domingo, 29 de junho de 2008

Pois só quero...

Às vezes sinto vontade de chorar. Chorar o tempo todo. Ninguém entende. Ninguém vê. Todo mundo pensa que sabe, mas não sabe o que fazer. Não sabe o que se passa realmente. Eu também não. Sentimento perdido e emoções levadas ao vento. O que fazer quando tudo acaba? A vida é frágil, nem um minuto a perder, perder o tempo todo. Às vezes eu sinto como se nada estivesse onde está. O sentido disso onde vou achar? A dor da alma que nos faz sofrer, chorar, perder, acabar.
É a minha vez de achar o que devo ou não fazer de mim. Confusões e emoções misturadas em um mesmo frasco. Aborrecimento, mágoa, tudo o que se foi e não virá. Complicações ao despertar da manhã. Não me faça pensar. Não me faça amar. Não me faça rir, pois só quero chorar.

terça-feira, 24 de junho de 2008

O tempo muda o tempo todo

O tempo muda o tempo todo. Nós somos constantes casulos se transformando em borboletas. Lembra-se daquele tempo de JAH? Éramos um grupo buscando sempre o ponto de equilíbrio e os campos que andávamos eram cheios de flor de liz. Tudo o que fazíamos era passar o tempo buscando aonde íamos chegar, mas para chegar até ele era preciso percorrer um longo caminho. No mar, na fogueira com o violão, amigo inseparável, de todas as horas. Não sabíamos tocar e nem cantar, mas ninguém se importava, porque a música tocada não se entendia e sim se sentia. Na brisa do mar, no frio da montanha éramos nós que fazíamos acontecer até que o tempo muda o tempo todo. O que parecia ser inseparável se quebrou. As cachoeiras que descobrimos os muros que derrubamos uma filosofia de vida deixada para trás. O tempo muda o tempo todo. Não me culpe e nem se culpe pelas mudanças do nosso percurso porque a vida é assim mesmo, cheia de novas descobertas e até acharmos quem realmente somos leva tempo. Sorte de quem já sabe disso. Você já sabe? Eu não.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Mi Buenos Aires querido!

Faz tanto tempo que eu não escrevo que nem sei como começar esse texto. Deu-me um banco total de como começar. Definitivamente tenho que voltar a escrever, já que o meu objetivo é se tornar escritora, portanto vou limpar as teias de aranha desse blog e retomar os meus textos.
Pois bem senhoras e senhores, fui fazer uma viagem para Buenos Aires e gostei muito. Considero a minha primeira viagem internacional de verdade verdadeira, pois trazer muambas do Paraguai não é bem o que podemos chamar de viagem internacional. Minha mãe disse que nós já fizemos um cruzeiro para lá só que eu era neném e nem lembro, portanto, já diz aquela comunidade no Orkut: “Se eu não lembro eu não fiz”. É incrível que mamãe me conta de várias viagens e hotéis legais que ficamos quando eu era bebe e agora? Acabou? Boa sorte? Porque eles não deixaram pra fazer essa viagens top de linha agora que tem câmera digital e dá pra colocar as fotos no Orkut? Afinal de contas hoje em dia a gente só tira foto com um objetivo que é colocá-las no Orkut. O comentário “opa essa vai pro Orkut” já virou rotina...pelo menos pra mim. Enfim, voltando para a viagem...o melhor dela não foram os lugares visitados e nem os tangos vistos, o melhor mesmo foi meu pai tentando falar espanhol! Uma loucura! Ele até começava falando português, mas depois terminava falando em “espanhol”, realmente era mais forte do que ele.
Em uma noite estávamos vendo um show de tango e uma mulher, um pouco antes da apresentação, foi vender CDS de tango e meu pai como é muito conversador queria falar pra mulher que era para ela dar um tempo e passar depois. Eis que ouvimos a seguinte frase: “De um TEMPITO...”. TEMPITO! Isso doeu nos nossos ouvidos e eu e mamãe rimos por mais ou menos uns dez minutos seguidos! Como alguém em santa consciência pode falar um absurdo desses? Só mesmo papito! E tudo depois disso era terminado com ito, por exemplo, eu espirrei no avião e um senhor, amigo dos meu pais que também foi na excursão me perguntou: Lizzie você quer um LENCITO?
Esse mesmo pessoal quer ir pra Miami ano que vem. Se em espanhol foi difícil imagine em inglês!