Eu sou uma pessoa muito assustada. Eu sou tão assustada que um dia acho que morrerei de susto. Hoje mesmo eu estava no sossego do meu ser cantarolando Justin Timberlake e minha mãe entra no meu quarto do além e eu dei um berro tão alto que até a minha garganta ficou doendo. Mas foi um berro de desespero mesmo, de como se fosse um assaltante ou algo do tipo, senti o terror dominar meu corpo!
Eu fico preocupada pensando que quando eu estiver grávida posso até perder o bebe por levar um susto, será que isso é possível? Já perguntei isso para o meu namorado e ele disse que não é, mas vai saber. É melhor se prevenir e arranjar uma maneira das pessoas não me darem susto quando eu estiver grávida. Acho que quando chegar este momento vou fazer camisetas, moletons, calças, meias, plaquinhas, cartazes e banners escrito: NÃO ME ASSUSTE!ESTOU GRÁVIDA!
Não é fácil conviver com esse surto de gritar toda vez que alguém se aproxima. Dizem que você leva susto quando está fazendo algo de errado, mas eu não sou assim. Se eu estiver no meu quarto com a música alta pode me esquecer, é melhor nem chegar perto de mim porque é 100% de chance de você escutar um berro e em seguida vários palavrões para eu poder me acalmar e deixar a adrenalina sair do meu corpo.
Minha prima já sabe como chegar aqui em casa sem me assustar (ou quase sem me assustar). Ela já chega desde a sala fazendo a maior bagunça e gritando “CHEGUEI LA LA LA NÃO SE ASSUSTE QUE EU TO CHEGANDO!!!!”. Não é que eu não me assuste com isso, mas é só um sustinho básico que eu nem ligo. Já a minha mãe e meu pai chegam de fininho e surgem do nada e é claro que eu dou um berro que até o vizinho do 19º andar escuta. Acho que vou falar para eles chegarem em casa igual a minha prima, batendo panela e fazendo furdunço.
Nessa viagem pra Gramado uma amiga minha me deu um MEGA susto! Eu estava na fila para pagar o almoço (detalhe que o restaurante estava lotado), toda concentrada rezando para que o meu cartão passasse, ai chega a sem graça da minha amiga e coloca o celular na minha orelha e fala “escuta o que ela diz.” E do nada veio um piiiiiiiiiiiiiiiiiiiii lazarento de alto e eu falei “CACETE QUE PORRA!”. Quase tive um infarto fulminante! E um cara da minha sala falou “oloco Lizy cadê a finesse?” e eu educadamente respondi “ah enfia ela no CÚ!”. Portanto caros coleguinhas digo e repito: não me assustem, pois terei que falar palavrões e gritar em público e isto não é legal.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Aprenda português com os comentários do seu blog.
Anônimo disse...
Você achava que era MAIS (como condição), MAS não é.
É mas.
EHGaheuahueahea só um comentáriozinho mesmo. Mas se você curte escrever, siga em frente ;)
Olá Anônimo que virou assunto para o meu próximo texto. Muito obrigado pela dica de “como escrever certo em uma lição”. Para ser bem sincera eu não tinha entendido o seu comentário. Precisei de ajude de terceiros para entendê-lo. A primeira pessoa para quem eu pedi um help foi uma amiga minha (não citarei nomes para a preservação da identidade da mesma) que eu estava conversando no momento. Ela me disse que você Senhor ou Senhora Anônimo estava falando que eu me achava a boa, MAS não era (confesso que eu também já estava achando isso). A segunda pessoa que eu fui pedir ajuda foi um amigo meu (que também não revelarei a identidade) e ele me disse o certo, MAS eu já tinha entendido o seu comentário, pois antes eu já tinha mandado uma mensagem no celular do meu namorado para ele me socorrer e explicar o que diabos esse comentário queria dizer. É incrível que nós mulheres sempre levamos pelo lado da malícia as coisas não é mesmo? Eu e a minha amiga já estávamos achando que você era uma pessoa idiota que não tinha mais o que fazer e ficava deixando comentários estúpidos como este, MAS na verdade você só quis ajudar e eu deixo aqui os meus sinceros agradecimentos.
É por essas e outras coisas que sábado às 8 horas da manhã, em vez de estar roncando e babando na cama, estarei na minha faculdade fazendo prova de dependência de Língua Portuguesa II. Obrigado deuses desta língua tão complicada que é o nosso português ¬¬.
Lizzie Renata Campos Jorge 27/junho/07
Você achava que era MAIS (como condição), MAS não é.
É mas.
EHGaheuahueahea só um comentáriozinho mesmo. Mas se você curte escrever, siga em frente ;)
Olá Anônimo que virou assunto para o meu próximo texto. Muito obrigado pela dica de “como escrever certo em uma lição”. Para ser bem sincera eu não tinha entendido o seu comentário. Precisei de ajude de terceiros para entendê-lo. A primeira pessoa para quem eu pedi um help foi uma amiga minha (não citarei nomes para a preservação da identidade da mesma) que eu estava conversando no momento. Ela me disse que você Senhor ou Senhora Anônimo estava falando que eu me achava a boa, MAS não era (confesso que eu também já estava achando isso). A segunda pessoa que eu fui pedir ajuda foi um amigo meu (que também não revelarei a identidade) e ele me disse o certo, MAS eu já tinha entendido o seu comentário, pois antes eu já tinha mandado uma mensagem no celular do meu namorado para ele me socorrer e explicar o que diabos esse comentário queria dizer. É incrível que nós mulheres sempre levamos pelo lado da malícia as coisas não é mesmo? Eu e a minha amiga já estávamos achando que você era uma pessoa idiota que não tinha mais o que fazer e ficava deixando comentários estúpidos como este, MAS na verdade você só quis ajudar e eu deixo aqui os meus sinceros agradecimentos.
É por essas e outras coisas que sábado às 8 horas da manhã, em vez de estar roncando e babando na cama, estarei na minha faculdade fazendo prova de dependência de Língua Portuguesa II. Obrigado deuses desta língua tão complicada que é o nosso português ¬¬.
Lizzie Renata Campos Jorge 27/junho/07
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Dom
TEXTO ESCRITO EM SALA DE AULA
Estou em uma aula de ideologia e não estou nenhum pouco afim de prestar atenção. O que fazer? Dormir? NÃO! Vamos escrever porque quem sabe isso não vira a minha profissão. Mas se eu for escritora eu não quero escrever livros, quero publicar um livro com pequenos textos que falam sobre coisas do dia-a-dia. Estou levando a sério esse negócio de escrever não é mesmo? Será que esse é o meu dom?
Eu fico pensando (no chuveiro, é claro) que várias pessoas têm algum dom. Tem gente que sabe dar estrelinha (eu nunca soube e isso sempre foi muito frustrante na minha vida), tem gente que consegue enfiar a mão inteira na boca, tem gente que sabe ler de trás para frente e tem várias outras gentes que sabem fazer várias outras coisas, e eu? É muito frustrante chegar a conclusão de que você não sabe fazer absolutamente nada de especial.
Antes eu jogava tênis para quem sabe um dia participar de uma Copa Davis com o Guga de técnico, mais parei. Antes eu fazia natação para quem sabe um dia atravessar o Pacífico e ganhar reconhecimento internacional, mais parei. Antes eu fazia academia, ta certo que isso não é nenhum dom mais eu iria ter um corpaço e a vida seria bem mais fácil, mais parei. Antes eu tocava bateria para quem sabe um dia montar uma banda e sair em turnê pelo mundo, mais parei. Antes eu tocava teclado para quem sabe um dia compor melodias tão belas e suaves quanto as de Bethoven, mais parei. Antes eu tocava violão para quem sabe um dia em uma reunião de amigos cantar e tocar para eles e faze-los mais felizes, mais adivinha o que aconteceu? Parei! Tudo o que eu começo eu não termino, a não ser a escola que fui obrigada a terminar.
Acho que vou ficar com a escrita, porque eu não vou precisar ir de terça e quinta ou de segunda e quarta das duas da tarde as quatro e meia em nenhuma aula. Escrevo quando bem entender, a não ser que isso vire mesmo a minha profissão e eu venha a ter prazo para cumprir aí adivinha o que vai acontecer?
Estou em uma aula de ideologia e não estou nenhum pouco afim de prestar atenção. O que fazer? Dormir? NÃO! Vamos escrever porque quem sabe isso não vira a minha profissão. Mas se eu for escritora eu não quero escrever livros, quero publicar um livro com pequenos textos que falam sobre coisas do dia-a-dia. Estou levando a sério esse negócio de escrever não é mesmo? Será que esse é o meu dom?
Eu fico pensando (no chuveiro, é claro) que várias pessoas têm algum dom. Tem gente que sabe dar estrelinha (eu nunca soube e isso sempre foi muito frustrante na minha vida), tem gente que consegue enfiar a mão inteira na boca, tem gente que sabe ler de trás para frente e tem várias outras gentes que sabem fazer várias outras coisas, e eu? É muito frustrante chegar a conclusão de que você não sabe fazer absolutamente nada de especial.
Antes eu jogava tênis para quem sabe um dia participar de uma Copa Davis com o Guga de técnico, mais parei. Antes eu fazia natação para quem sabe um dia atravessar o Pacífico e ganhar reconhecimento internacional, mais parei. Antes eu fazia academia, ta certo que isso não é nenhum dom mais eu iria ter um corpaço e a vida seria bem mais fácil, mais parei. Antes eu tocava bateria para quem sabe um dia montar uma banda e sair em turnê pelo mundo, mais parei. Antes eu tocava teclado para quem sabe um dia compor melodias tão belas e suaves quanto as de Bethoven, mais parei. Antes eu tocava violão para quem sabe um dia em uma reunião de amigos cantar e tocar para eles e faze-los mais felizes, mais adivinha o que aconteceu? Parei! Tudo o que eu começo eu não termino, a não ser a escola que fui obrigada a terminar.
Acho que vou ficar com a escrita, porque eu não vou precisar ir de terça e quinta ou de segunda e quarta das duas da tarde as quatro e meia em nenhuma aula. Escrevo quando bem entender, a não ser que isso vire mesmo a minha profissão e eu venha a ter prazo para cumprir aí adivinha o que vai acontecer?
terça-feira, 19 de junho de 2007
Viagem
A melhor coisa para se fazer depois de uma viagem é chegar ao aconchego do seu lar o tomar um belo de um banho! Aquele banho de cinco horas e meia sem ninguém ficar gritando “Anda logo! Ainda tem seis meninas pra tomar banho!”. Ou até mesmo sem se confundir e pegar o sabonete alheio por engano, afinal de contas sabonete de hotel é tudo igual: branquinhos, quadradinhos e ruinzinhos. Aí você fica gritando igual uma louca lá do chuveiro “Qual é o meu sabonete?”, mais é totalmente em vão, porque ninguém te escuta, pois no quarto sem umas dez meninas usando todos os secadores possíveis ao mesmo tempo e se desesperando por não ter roupa. Falando em roupa, este é o maior problema feminino em viagens. Na maioria das vezes fazemos as malas (e eu disse malaS, porque só uma mala não cabe todos os apetrechos femininos) na última hora e sempre esquecemos algo. Você escolhe aquela calça com aquela blusa com aquele sapato (e nisso já se passaram umas 2 horas) e na hora dos acessórios você percebe que esqueceu o pingente de coração rosa com detalhes amarelos que iria combinar perfeitamente com a sua meia e que nem vai aparecer. E agora o que fazer?
Você sai correndo pelo quarto, desesperada, pedindo pelo amor de São Judas Tadeu que suas amigas tenham um pingente parecido com esse que você esqueceu, mas é claro que ninguém tem. Hora de partir para o segundo plano. Você sai correndo pelo hotel batendo em todas as portas, inclusive no quarto daquela menina que é sua caloura mais até essa viagem você não fazia nem idéia da existência dessa pessoa e pede de joelhos se alguém do quarto tem um pingente parecido com o que você procura. Até para os meninos você pergunta por que a esperança é a última que morre, mas ninguém tem. Nesse meio tempo a sua maquiagem (que você levou três horas e meia para fazer) já está derretendo e seu pé doendo, pois o seu sapato é novo porque comprou especialmente para a viagem e não deu tempo de usá-lo para “lacear”.
Sem obter sucesso em sua busca você volta para o quarto já meio cansada e desanimada. O bom é que esse desanimo é momentâneo porque suas amigas já te animam novamente.
Finalmente (depois de umas cinco horas), chega a hora de sair. Aquela alegria e animação diferentes que normalmente você não sente quando sai na sua cidade. Tudo é tão novo e bonito! Até aquela música que você odeia fica mais legal.
Viajar é muito bom, ainda mais quando você ganha no par ou ímpar e fica com a cama de casal!
Lizzie Renata Campos Jorge 19/06/07
Você sai correndo pelo quarto, desesperada, pedindo pelo amor de São Judas Tadeu que suas amigas tenham um pingente parecido com esse que você esqueceu, mas é claro que ninguém tem. Hora de partir para o segundo plano. Você sai correndo pelo hotel batendo em todas as portas, inclusive no quarto daquela menina que é sua caloura mais até essa viagem você não fazia nem idéia da existência dessa pessoa e pede de joelhos se alguém do quarto tem um pingente parecido com o que você procura. Até para os meninos você pergunta por que a esperança é a última que morre, mas ninguém tem. Nesse meio tempo a sua maquiagem (que você levou três horas e meia para fazer) já está derretendo e seu pé doendo, pois o seu sapato é novo porque comprou especialmente para a viagem e não deu tempo de usá-lo para “lacear”.
Sem obter sucesso em sua busca você volta para o quarto já meio cansada e desanimada. O bom é que esse desanimo é momentâneo porque suas amigas já te animam novamente.
Finalmente (depois de umas cinco horas), chega a hora de sair. Aquela alegria e animação diferentes que normalmente você não sente quando sai na sua cidade. Tudo é tão novo e bonito! Até aquela música que você odeia fica mais legal.
Viajar é muito bom, ainda mais quando você ganha no par ou ímpar e fica com a cama de casal!
Lizzie Renata Campos Jorge 19/06/07
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Cursinho
A mais ou menos seis anos atrás, quando eu fazia cursinho, o professor perguntou para alguns alunos qual era o sonho de cada um e adivinha quem foi um desses alunos? Pois é...a pessoa aqui mesmo! Agora imagine uma sala de mais de 300 alunos, e obviamente Lizy sentada na última carteira, e eu rezando em todas as línguas e religiões diferentes para que o tal professor não me escolhesse para responder essa pergunta. Minhas preces, para a minha infelicidade, não foram atendidas e lá vai o professor perguntando para quase todas as pessoas que sentavam bem na frente e elas respondendo com um volume de voz quase impossível de ouvir. Todos os aluninhos aplicados responderam a mesma coisa: passar no vestibular. Parecia concurso de Miss Universo: O que você quer para o mundo? Aí todas respondem: Paz mundial! Mais clichê do que isso só carne de molho madeira em casamento. Eis que chega a minha inesperada vez. O professor com alto e bom tom: E você mocinha da última carteira, qual é o seu sonho? E eu respondi em alto e bom tom: Ser baterista de uma banda. Pra que eu fui responder isso? Pra que? O grito da sala foi geral! Todos olhando pra mim como se eu fosse uma anomalia.
Mais, na minha opinião, passar no vestibular não é sonho e sim realidade. É o mínimo esperado de todos que estão ali naquela sala enorme e sem um mísero ventilador. Sonhos seriam coisas como voar, ser baterista de uma banda sem ao menos ter tido uma aula, ganhar na mega sena e outras coisas desse tipo.
Enfim...só sei que depois desse acontecimento as pessoas começaram a me olhar com outros olhos, e não digo isso no sentido bom da coisa.
Lizzie Renata Campos Jorge 08/07/06
Estou indo para Gramado - RS p/ um congresso. Atualizações somente na volta :)
Mais, na minha opinião, passar no vestibular não é sonho e sim realidade. É o mínimo esperado de todos que estão ali naquela sala enorme e sem um mísero ventilador. Sonhos seriam coisas como voar, ser baterista de uma banda sem ao menos ter tido uma aula, ganhar na mega sena e outras coisas desse tipo.
Enfim...só sei que depois desse acontecimento as pessoas começaram a me olhar com outros olhos, e não digo isso no sentido bom da coisa.
Lizzie Renata Campos Jorge 08/07/06
Estou indo para Gramado - RS p/ um congresso. Atualizações somente na volta :)
domingo, 10 de junho de 2007
Sem empregada
A mais ou menos vinte dias atrás a empregada aqui de casa veio com uma notícia bombástica: “Vou fazer uma cirurgia e ficarei um mês ausente (ela não falou “ausente”, mas eu achei mais bonito).” A casa caiu, os rostos ficaram pálidos e mãos começaram a tremer. Senti o desespero nos olhos das pessoas que moram aqui. Tínhamos três alternativas.
Primeira alternativa: morar em um chiqueiro por um mês e comprar copos, talheres e pratos descartáveis.
Segunda alternativa: morar em um hotel por um mês (minha brilhante sugestão) ou partir para a terceira alternativa: limpar a casa, lavar a louça e lavar roupa nós mesmos. Oh Deus que dúvida cruel! Depois de várias reuniões em família pensamos bem e analisamos que o que seria melhor para nós seria a terceira opção, já que a minha alternativa estava totalmente fora de cogitação, pois se morássemos em um hotel por um mês iríamos à falência.
No primeiro dia ocorreu tudo tranquilamente. Eu acordei normalmente e não tive que dar bom dia para ninguém, o que foi um tanto quanto agradável, pois eu acordo extremamente de mau humor e o meu bom dia vem logo seguido de uma cara feia.
No segundo dia eu estava mesmo disposta a ajudar esta família a não viver em um chiqueiro. Lavei minhas roupas, quer dizer coloquei na máquina e deixei ela fazer o serviço dela, lavei a louça e deixe a cozinha um brinco!
No terceiro dia eu já estava cansada de tanto trabalho árduo (um dia de trabalho...) e deixei minha mãe lavando a louça sozinha.
No quarto dia, mesmo com a consciência pesada, deixei o serviço para os outros moradores deste apartamento, ou seja, minha mãe e meu pai.
No quinto dia eu cheguei em casa, pela porta dos fundo, e fui tele- transportada para um outro mundo. A pia estava cheia de coisas que antes estavam na geladeira. Coisas como: comida chinesa de uma semana atrás, pepinos da época que eu ainda fazia academia e era light (ou seja... a muito tempo atrás), geléia de morango que veio na minha cesta de café da manha que eu ganhei no meu aniversário do ano passado e mais alguns itens que deveriam estar no museu e não na nossa geladeira. Olhei aquilo e pensei “Nossa estou morando em uma república e não sabia?”. Foi uma visão um tanto quanto perturbante.
Na semana seguinte não agüentamos e chamamos uma diarista. Foi lindo! A casa brilhando novamente! Aquele cheiro de Veja Multi Uso invadindo a nossa casa e as nossas narinas, o que normalmente não é um cheiro muito agradável mais que neste dia era o melhor aroma do que muitos perfumes caros.
E nesta semana que segue já estamos rezando e acendendo muitas velas para que a nossa digníssima empregada retorne ao nosso lar, mesmo comendo igual a três homens juntos e acabando com aquele último pedaço (o mais precioso) do nosso chocolate favorito.
Lizzie Renata Campos Jorge 08/07/07
Primeira alternativa: morar em um chiqueiro por um mês e comprar copos, talheres e pratos descartáveis.
Segunda alternativa: morar em um hotel por um mês (minha brilhante sugestão) ou partir para a terceira alternativa: limpar a casa, lavar a louça e lavar roupa nós mesmos. Oh Deus que dúvida cruel! Depois de várias reuniões em família pensamos bem e analisamos que o que seria melhor para nós seria a terceira opção, já que a minha alternativa estava totalmente fora de cogitação, pois se morássemos em um hotel por um mês iríamos à falência.
No primeiro dia ocorreu tudo tranquilamente. Eu acordei normalmente e não tive que dar bom dia para ninguém, o que foi um tanto quanto agradável, pois eu acordo extremamente de mau humor e o meu bom dia vem logo seguido de uma cara feia.
No segundo dia eu estava mesmo disposta a ajudar esta família a não viver em um chiqueiro. Lavei minhas roupas, quer dizer coloquei na máquina e deixei ela fazer o serviço dela, lavei a louça e deixe a cozinha um brinco!
No terceiro dia eu já estava cansada de tanto trabalho árduo (um dia de trabalho...) e deixei minha mãe lavando a louça sozinha.
No quarto dia, mesmo com a consciência pesada, deixei o serviço para os outros moradores deste apartamento, ou seja, minha mãe e meu pai.
No quinto dia eu cheguei em casa, pela porta dos fundo, e fui tele- transportada para um outro mundo. A pia estava cheia de coisas que antes estavam na geladeira. Coisas como: comida chinesa de uma semana atrás, pepinos da época que eu ainda fazia academia e era light (ou seja... a muito tempo atrás), geléia de morango que veio na minha cesta de café da manha que eu ganhei no meu aniversário do ano passado e mais alguns itens que deveriam estar no museu e não na nossa geladeira. Olhei aquilo e pensei “Nossa estou morando em uma república e não sabia?”. Foi uma visão um tanto quanto perturbante.
Na semana seguinte não agüentamos e chamamos uma diarista. Foi lindo! A casa brilhando novamente! Aquele cheiro de Veja Multi Uso invadindo a nossa casa e as nossas narinas, o que normalmente não é um cheiro muito agradável mais que neste dia era o melhor aroma do que muitos perfumes caros.
E nesta semana que segue já estamos rezando e acendendo muitas velas para que a nossa digníssima empregada retorne ao nosso lar, mesmo comendo igual a três homens juntos e acabando com aquele último pedaço (o mais precioso) do nosso chocolate favorito.
Lizzie Renata Campos Jorge 08/07/07
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Interesse
Porque nós nos interessamos tanto pela vida das celebridades? Agora mesmo eu estava indo fazer a atualização do meu MSN e entrei no site e vi uma notícia que falava que flagraram a Britney Spears saindo da piscina em um hotel no México e ela estava cheia de celulite. Fui correndo ver a notícia que para a minha felicidade mostrava também a foto, ainda que pequena mais dava pra ver, e realmente a mulher que um dia já foi sex symbol está bem fora de forma. Mais e daí? O que isso trouxe de útil para a minha vida? Nada! Isso mudará em alguma coisa a minha existência neste mundo? Não! Então porque diabo nos interessamos tanto pelas notícias dos famosos?!? E ainda são aquelas notícias mais devastadoras que aguçam mais a nossa curiosidade.
No mesmo site, logo em baixo dessa notícia estava outra que dizia que o rapper Jay Z e a Beyoncé estavam noivos e minha reação foi “Ah...que fofo.” E na notícia da Britney a minha reação foi “Olhaaaaaaaaa é mesmo hein!Quanta celuliteeee!!!”. Perceberam o grau de empolgação? Com certeza a notícia da celulite da Britney foi bem mais empolgante do que o noivado da Beyouncé ou será que essa empolgação é porque mulher tem inveja de mulher? Não sei...só sei que acabei me esquecendo de atualizar meu MSN e agora estou com preguiça. Mentira...na verdade eu não achei no site onde tem a atualização do MSN, mais não conte pra ninguém!
Lizzie Renata Campos Jorge 06/06/07
No mesmo site, logo em baixo dessa notícia estava outra que dizia que o rapper Jay Z e a Beyoncé estavam noivos e minha reação foi “Ah...que fofo.” E na notícia da Britney a minha reação foi “Olhaaaaaaaaa é mesmo hein!Quanta celuliteeee!!!”. Perceberam o grau de empolgação? Com certeza a notícia da celulite da Britney foi bem mais empolgante do que o noivado da Beyouncé ou será que essa empolgação é porque mulher tem inveja de mulher? Não sei...só sei que acabei me esquecendo de atualizar meu MSN e agora estou com preguiça. Mentira...na verdade eu não achei no site onde tem a atualização do MSN, mais não conte pra ninguém!
Lizzie Renata Campos Jorge 06/06/07
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Nóia
Eu sou a pessoa mais noiada do Brasil! Esses dias atrás, na aula, a professora de Redação Publicitária queria que fizéssemos um anúncio de um certo whisky, aí ela perguntou pra sala o que lembrava whisky. Surgiu um monte de coisas, como, balada, noite, ressaca e uma menina (que conhece meu namorado) disse “traição” e bem na hora que ela disse isso o seu olhar se direcionou a mim. Na hora eu nem liguei, mais cinco segundos depois eu me perguntei “Porque ela olhou bem pra mim?Ou será que ela olhou para o nosso grupinho?Mais eu tenho quase certeza que era mesmo pra mim...”. Respirei fundo e disse a mim mesma “. Ai menina que nóia! Para com isso!Ela poderia ter olhado pra qualquer um! (momento de silêncio em minha mente) Mais peraííí! Ela PODERIA ter olhado pra qualquer um, MAS olhou pra mim!Pra mim!!!”. Fiquei com isso na cabeça a aula toda, mais em compensação meu anúncio do whisky ficou, modéstia a parte, bem legal!
Outra nóia. Esses dias atrás eu estava conversando no MSN com um amigo do meu namorado, conversando sobre assuntos que não precisavam usar grande parte do cérebro, afinal de contas MSN é pra isso mesmo, até que uma hora ele começou a falar sobre o Hugo Chávez e o que está acontecendo na Venezuela. Eu sei o mínimo sobre esse assunto, até então eu sabia que ele queria vetar a rede de televisão que eu mal sabia o nome. Isso porque vi cinco segundos de jornal no dia anterior à conversa. Me desesperei! Já comecei a pensar “Meu Santo! Tenho que dar prosseguimento a essa conversa porque se não ele pode comentar com o meu namorado que eu sou uma burra e não sei nada do que está acontecendo no mundo!”. A primeira parte não é verdade, eu não sou burra, mais a segunda é completamente verdadeira, eu vivo praticamente no mundo da lua, ou no mundo de Lizy que é mais divertido e não existe política. Foi aí que eu tive a brilhante idéia de pesquisar sobre o que ele estava falando. Entrei no site da Folha de São Paulo e a matéria sobre tal assunto bombando na primeira página. Entrei e comecei a ler. Voltei no MSN e falei um monte (na verdade eu copiei e colei uma parte da matéria e só mudei as palavras). A partir desse dia eu prometi a mim mesma que todo dia eu iria entrar no site da Folha e ler pelo menos uma matéria, nem que for aquelas matérias que não tem muito a ver, mais pelo menos vou estar adquirindo cultura e assim quando alguém falar algo eu não vou ficar totalmente por fora.
Até que foi bom isso acontecer. Aliás, estou no site da Folha neste momento. Com licença, vou adquirir cultura e já volto!
Lizzie Renata Campos Jorge 07/06/07
Outra nóia. Esses dias atrás eu estava conversando no MSN com um amigo do meu namorado, conversando sobre assuntos que não precisavam usar grande parte do cérebro, afinal de contas MSN é pra isso mesmo, até que uma hora ele começou a falar sobre o Hugo Chávez e o que está acontecendo na Venezuela. Eu sei o mínimo sobre esse assunto, até então eu sabia que ele queria vetar a rede de televisão que eu mal sabia o nome. Isso porque vi cinco segundos de jornal no dia anterior à conversa. Me desesperei! Já comecei a pensar “Meu Santo! Tenho que dar prosseguimento a essa conversa porque se não ele pode comentar com o meu namorado que eu sou uma burra e não sei nada do que está acontecendo no mundo!”. A primeira parte não é verdade, eu não sou burra, mais a segunda é completamente verdadeira, eu vivo praticamente no mundo da lua, ou no mundo de Lizy que é mais divertido e não existe política. Foi aí que eu tive a brilhante idéia de pesquisar sobre o que ele estava falando. Entrei no site da Folha de São Paulo e a matéria sobre tal assunto bombando na primeira página. Entrei e comecei a ler. Voltei no MSN e falei um monte (na verdade eu copiei e colei uma parte da matéria e só mudei as palavras). A partir desse dia eu prometi a mim mesma que todo dia eu iria entrar no site da Folha e ler pelo menos uma matéria, nem que for aquelas matérias que não tem muito a ver, mais pelo menos vou estar adquirindo cultura e assim quando alguém falar algo eu não vou ficar totalmente por fora.
Até que foi bom isso acontecer. Aliás, estou no site da Folha neste momento. Com licença, vou adquirir cultura e já volto!
Lizzie Renata Campos Jorge 07/06/07
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Observe
Uma coisa muito engraçada para se fazer é observar as pessoas. Hoje eu e uma amiga fomos ao banco (eu em banco é uma coisa muito rara de se ver, é tão raro quanto porcos voarem) pagar a primeira parcela da nossa formatura. Foi um tanto quanto emocionante porque eu me senti muito gente grande indo pagar as minhas próprias contas, apesar de que o dinheiro veio do bolso da minha mãe, mais mesmo assim dá uma sensação de ser adulta. Pegamos a senha e ficamos esperando e você a de convir comigo que ficar esperando não é uma coisa muito agradável de se fazer, ainda mais quando você tem milhões de outras coisas muito mais importantes do que ficar sentado esperando o seu número aparecer no treco que aparece números e que eu não sei o nome. Enquanto nós esperávamos eu vi uma moça sentando na outra fileira e ela estava com um óculos enorme escrito GABANNA. Fiquei olhando pra ela e reparei que ela tinha uma sobrancelha muito de Drag Queen. A minha amiga até tirou uma foto. Era esquisita mesmo! Comentei da moça para a minha amiga e ficamos analisando-a. Ela estava vestida de calça de ginástica preta e uma jaquetinha preta, no pé ela usava um Nike Shox de um modelo meio antigo, uma bolsa Victor Hugo, o óculos Dolce Gabanna e uns anéis brilhantes. Não sabíamos se era tudo falsificado ou tudo verdadeiro. Ficamos a observá-la por mais um tempo e chegamos a conclusão de que as coisas eram mesmo de marca mais a coitada da moça não sabia como combinar tais adereços. E a mais importante das conclusões: pela sobrancelha podemos concluir que ela já foi Drag Queen e fez muitos shows pelo mundo afora e pode comprar tudo o que ela possuía até então.
Observem as pessoas, elas são engraçadas...até quando não fazem nada.
Lizzie Renata Campos Jorge 05/06/07
Observem as pessoas, elas são engraçadas...até quando não fazem nada.
Lizzie Renata Campos Jorge 05/06/07
terça-feira, 5 de junho de 2007
Preguiça
Eu não sei se acontece isso com todo mundo mais tem uma coisa que quase sempre acontece comigo. Eu tenho altas idéias na cabeça mais chega na hora de escrever parece que elas desaparecem! As minhas idéias geralmente surgem debaixo do chuveiro...acho que vou ter um gravador dentro do box pra quando eu começar a ter as idéias eu falo e assim não tem como esquecer!
Esses dias atrás uma amiga minha criou um blog. Achei que já estava fora de moda mais enfim...deve ser legal pra botar as idéias em algum lugar, pois o que está mesmo fora de moda é papel e caneta, pelo menos é o que a minha professora de Novas Tecnologias fala. Na verdade ela não fala, mais subentende-se que nas entrelinhas de suas aulas ela quer dizer isso.
Voltando ao blog. Acho que também vou fazer um porque qual o sentido de você escrever as coisas e não mostrar pra ninguém? Por exemplo, eu estou escrevendo aqui no meu quarto, sozinha, no meu computador e depois daqui pra onde vai esse texto? Vai ficar exatamente aqui no meu computador em alguma das milhões de pastas que tem nele perdido e abandonado. Não é justo! Enfim...realmente vou criar um blog. Já pensou se alguma editora famosa gostar dos meus textos e quiser publicá-los? Aí eu já paro com a faculdade e vou ganhar a vida escrevendo...vou gastar é muito shampoo isso sim (porque as minhas idéias surgem no chuveiro...entendeu?).
O primeiro post da minha amiga no seu blog foi sobre indecisão, mais na minha mais profunda análise foi mesmo sobre preguiça de se deslocar da sua cidade natal para ir a uma festa de aniversário. Ela chamou isso de indecisão. Eu chamo isso de preguiça. Eu não a culpo por não ter ido a tal festa de aniversário, porque eu com toda a certeza do mundo também não iria se eu tivesse que levantar meu traseiro e arrumar uma pseudo mala para ir até outra cidade. É muito trabalho! Agora pensem comigo: e se não existisse a preguiça? Ia ser surreal! Várias coisas deixamos de fazer por essa tal de preguiça que insiste em aparecer a toda hora e todo momento em nossa vida. Quantas coisas já deixamos de fazer por causa dessa maldita dessa preguiça? Com certeza eu já teria feito muitos trabalho de faculdade melhor do que os que faço atualmente ( e eles são bem...meia boca...tomara que nenhum professor meu leia isso). E não são só os trabalhos que iriam ser melhores, eu já teria um corpão sarado há muito tempo atrás porque só eu sei quantas vezes me matriculei em academias e sempre desisto porque? Porque? Preguiça!
Será que não tem como ela desaparecer? Apesar de que tem uma lei na física que diz “um corpo em repouso tende a permanecer em repouso”. Se isso é uma lei, portando devemos cumpri-la!
Lizzie Renata Campos Jorge 05/06/08
Esses dias atrás uma amiga minha criou um blog. Achei que já estava fora de moda mais enfim...deve ser legal pra botar as idéias em algum lugar, pois o que está mesmo fora de moda é papel e caneta, pelo menos é o que a minha professora de Novas Tecnologias fala. Na verdade ela não fala, mais subentende-se que nas entrelinhas de suas aulas ela quer dizer isso.
Voltando ao blog. Acho que também vou fazer um porque qual o sentido de você escrever as coisas e não mostrar pra ninguém? Por exemplo, eu estou escrevendo aqui no meu quarto, sozinha, no meu computador e depois daqui pra onde vai esse texto? Vai ficar exatamente aqui no meu computador em alguma das milhões de pastas que tem nele perdido e abandonado. Não é justo! Enfim...realmente vou criar um blog. Já pensou se alguma editora famosa gostar dos meus textos e quiser publicá-los? Aí eu já paro com a faculdade e vou ganhar a vida escrevendo...vou gastar é muito shampoo isso sim (porque as minhas idéias surgem no chuveiro...entendeu?).
O primeiro post da minha amiga no seu blog foi sobre indecisão, mais na minha mais profunda análise foi mesmo sobre preguiça de se deslocar da sua cidade natal para ir a uma festa de aniversário. Ela chamou isso de indecisão. Eu chamo isso de preguiça. Eu não a culpo por não ter ido a tal festa de aniversário, porque eu com toda a certeza do mundo também não iria se eu tivesse que levantar meu traseiro e arrumar uma pseudo mala para ir até outra cidade. É muito trabalho! Agora pensem comigo: e se não existisse a preguiça? Ia ser surreal! Várias coisas deixamos de fazer por essa tal de preguiça que insiste em aparecer a toda hora e todo momento em nossa vida. Quantas coisas já deixamos de fazer por causa dessa maldita dessa preguiça? Com certeza eu já teria feito muitos trabalho de faculdade melhor do que os que faço atualmente ( e eles são bem...meia boca...tomara que nenhum professor meu leia isso). E não são só os trabalhos que iriam ser melhores, eu já teria um corpão sarado há muito tempo atrás porque só eu sei quantas vezes me matriculei em academias e sempre desisto porque? Porque? Preguiça!
Será que não tem como ela desaparecer? Apesar de que tem uma lei na física que diz “um corpo em repouso tende a permanecer em repouso”. Se isso é uma lei, portando devemos cumpri-la!
Lizzie Renata Campos Jorge 05/06/08
Assinar:
Postagens (Atom)