sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Minhas férias


Foram cinco anos das minhas férias indo para o mesmo lugar com as mesmas pessoas. Vendo assim pode parecer muito chato, mas é muito pelo contrário!
Nesses cinco anos passei minhas férias em São Francisco do Sul, mais conhecida como São Chico,com a minha amiga parsa Camila, meus pais, meus tios e meus primos. Foram férias maravilhosas e inesquecíveis (a não ser pela amnésica alcoólica) que passei ao lado dessas pessoas. A praia que ficávamos era bem pequena e todo ano eu e Camila achávamos que já conhecíamos todos os freqüentadores e não dava mais para conhecer ninguém novo. Porém todo ano a gente se enganava e sempre aparecia mais um ser que ninguém nunca tinha visto, mas que por incrível que possa parecer ele morava lá.
Este ano TUDO mudou, porque a Camila está namorando e meus tios decidiram passar as férias no Chile. Chamei duas amigas minhas, mas elas não vão. Eis que mamãe chama uns amigos da família (que são praticamente família) para passar o natal conosco pra ninguém morrer de tédio. Nós já passamos muitos natais juntos, só eu, mamis e papis e acredite: se eu sobrevivi a isso é porque não se morre de tédio! Só tenho uma pergunta a fazer: e agora José? O que eu faço? Sento e choro? NÃO! Simplesmente vou mudar meu pensamento e fazer dessas umas férias diferentes. Já comprei dois livros e estou baixando vários seriados para ter o que fazer, já que infelizmente não sairei toda noite. Meus planos de férias são os seguintes: já que não vou sair toda noite (ou nenhuma noite), vou acordar bem cedo, caminhar e correr na praia, chegar em casa tomar uma ducha e ficar a manhã toda torrando no sol. Depois voltar para almoçar, ler um pouco e tirar aquela pestana. Assim que acordar voltar para praia e torrar mais um pouco. Eis que chega a noite e era onde nos preparávamos para sair e nessas férias em vez de colocar maquiagem vou colocar pijama e dormir! ME RECUSO! Então vamos pensar em uma solução:
Serão duas famílias na casa: os Campos e os Santos. Nas duas famílias serão três integrantes. Meu pai não bebe nem champanhe no ano novo e minha mãe toma uma taça de Amarula e já ta pedalando. Na família Santos a esposa é igual minha mãe e o filho deles que vai estar lá tem apenas 12 anos, portanto meu companheiro de buteco dessas férias será um homem casado, com esposa e três filhos, ou um menino de 12 anos que só bebe coca-cola. São tantas opções que nem sei qual escolher!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Oi? Eu tava lá?


Tenho pra mim que a pior coisa de sair é não lembrar o que aconteceu e todo mundo te contar depois. Dizem que você aproveitou bastante, fez praticamente um stand up comedy na balada, mas o que adianta se não lembra de nada? É nessas horas que é muito válido um celular com câmera de vídeo e boa memória. Não boa memória do celular, mas boa memória dos amigos de lembrar filmar cenas inesquecíveis para eles que para nós não se passa de um grande branco na memória e não somente ficarem rindo do bebum na balada.
A cara impagável, as coisas ditas e feitas que se estivéssemos sã e salvos jamais passaria pela nossa cabeça fazer, dizer e agir.
No dia seguinte você tem até certo receio em acordar. Abre lentamente os olhos, dá aquela olhada geral no lugar e se a sorte estiver ao seu lado tu acordas em casa. Aí você levanta com várias perguntas sem respostas direto pro banheiro. Tu se olhas no espelho e está igualzinha a Elke Maravilha pós-porre, porque obvio que tirar a maquiagem é lenda!
Você não se lembra de NADA e quando olha na pia um copo com o nome da boate que tu foste está lá! Opa saí no lucro! E o que meu cartão de crédito também faz no banheiro? Minha bolsa? Meu sapato? Eu dormi no banheiro por um acaso?
Várias dúvidas!
Quando vou pegar o cartão para guardar vejo o recibinho escrito e o tamanho do prejuízo! PQP e agora José!!! Deu M&$D@!!!
O desespero dá um soco na sua cara e pra ficar pior é que você está lá sentada no vaso!
Depois de uma meia hora xingando até a terceira geração da sua própria família, afinal de contas em quem poderás botar a culpa se não em ti mesmo, é sempre bom pensar que NÃO tem mais volta então senta e chora!
O legal é reencontrar os amigos e eles contarem como foi a balada que você “estava” lá!
Essa foi inesquecível pros amigos, pra conta do cartão de crédito e pro taxista que você mandou um “beijo me liga”. Agora o que vocês não sabem é que foi tudo planejado para o mais puro entretenimento de vocês! Gente eu estava atuando inclusive na parte que xingar virou singar. Tava tudo no script hã!
Pior que final de semana seguinte onde estávamos? Lá!
Cenas do próximo capítulo!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Bebados no Paraguai


Ontem foi a inauguração do Shopping China no Paraguai e fomos eu, meu primo, minha mãe e uma amiga dela. Estávamos meio desacreditados, porém empolgados quando ouvimos os boatos que o dólar estaria um por um. Loucos para chegar lá e conferir se o boato era verdadeiro a viagem pareceu eterna. Não sei por que a ida é sempre mais demorada do que a volta. Deve ser a ansiedade de chegar, só pode!
Chegamos à maravilhosa (NÃO) cidade de Guairá e como é praxe paramos na padaria que todo mundo toma um lanchinho porque fica bem perto do Paraguai. Estava lotadaça e já me deu medo de pensar na enorme fila que iríamos enfrentar, tanto para chegar quanto para sair do país!
Entramos primeiro no shopping velho e eu ficava naquela dúvida: comprar aqui ou lá?Lá ou aqui?Eis que tive a brilhante e divina idéia de pegar somente as notinhas das compras e decidir depois se pagava ou não. Saímos de lá e não comprei nada!Nem um mísero chiclete de bolinha, porém chegamos ao novo Shopping China e é de qualquer um ficar doidão! Na entrada já nos serviram um champanhe e eu espertona não comi nada e virei uma tacinha de leve! Afinal de contas não é toda terça-feira que temos champanhe de graça!
Lá dentro tinha tudo quanto é bebida que você possa imaginar e o melhor da história do universo: era FREE! Fora chocolates e Pringles! Ah maravilha! Tem coisa melhor do que comprar, beber e comer? NÃO!
Minha rota rumo a embriagues começou lá fora no champanhe, depois lá dentro mais uma tacinha, daí uma Amarula, um vinho tinto, outro branco, um guaraná só pra disfarçar porque minha mãe tava passando no corredor, uma tacinha de vinho verde delicioso, mais um vinho branco e por último whisky com coca. Fomos pra fila. Eu e meu primo já estávamos lerêêêê! Ficamos mais de uma hora no aguardo e pra agüentar o tédio revezávamos quem ia pegar mais birita e assim foi mais uns três copos de whisky com coca.
Na última vez fui em busca de um chocolate para dar uma amenizada, mas não encontrei. Não pensei duas vezes e voltei com mais um gorózinho de leve.
Na hora de pagar eu só perguntei umas três vezes quanto era a conta pra caixa. Me pergunto porque será!
Só sei que inaugurações são sempre muito boas! Bebida e comida de graça não sei porque, mas parece que tudo fica bem mais gostoso!

domingo, 1 de novembro de 2009

Mais velha mais bundona?


Sou muito fã de ir à locadora, alugar milhões de filmes e ficar o dia todo sentada na frente da TV assistindo um atrás do outro. Hoje em dia não faço mais isso tanto quanto gostaria, afinal de contas, ao contrário do que todo mundo pensa, eu trabalho!
Quando eu estava no colégio eram no mínimo dois filmes de terror por semana. Lembro de uma vez locar uns seis ou sete e quando estava no quarto eu já sabia o que iria acontecer na cena seguinte de tão acostumada com psicopatas e assassinos dos scary movies. Depois de algum tempo já não existia mais filmes de terror pra ver, porque eu já tinha visto TODOS! Tive que fazer o impensável e começar a assistir comédia romântica e de tanto ver água com açúcar fiquei bundona e nunca mais loquei um mísero filmitcho de terror. Ontem decidi ver qual era meu grau de bundice aguda e loquei cinco filmes dos quais os nomes eram quase tão horríveis quanto as capinhas dos mesmos, afinal de contas era Halloween! Eis que fecho os olhos e pego o primeiro filme (é assim que eu sempre faço) e o escolhido é The Hills Run Red. Sanguinário não é mesmo?! Decidi não ver os traillers e partir direto pro ataque. O filme já começa com um menino de uns 10 anos cortando com tesoura a pele do rosto.
Pra não ficar muito impressionada com a brutalidade da coisa conversei comigo mesma e fiquei imaginando como a cena teria sido produzida e que o tal garoto psicopata estava apenas cortando uma máscara de borracha.
No final das contas assisti somente a metade do filme e dei a desculpa (para mim mesma) de que meus pais estavam atrapalhando, porque filme de terror tem que ser assistido no mais puro silêncio aterrorizante numa noite de muita chuva e trovoadas, ou seja, meu grau de bundice ambulante escalou o Everest e ficou por lá mesmo!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Vida após Twitter


Minha vida depois do Twitter definitivamente não foi a mesma! Agora sinto que o Orkut, que antes eu não abria mão dele, está tãão sem graça que acordei pensando em excluí-lo. Pensei bem e resolvi deixar ele lá por causa das fotos e se eu disser que também é para lembrar os aniversários estarei mentindo.
Não tenho nem vontade mais de escrever no meu blog, porque às vezes eu penso em uma coisa que até daria um texto, mas que pode ser resumido em 160 caracteres...ou menos.
Cheguei a um ponto que até o MSN não abro mais aqui no trabalho.
O que tem acontece quando abrimos a página do Twitter? Ele te leva a um universo paralelo? Ou será que quando abrimos automaticamente ele "solta" algum tipo de droga? Só pode ser porque eu estou completamente viciada!
Cruzes!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Um texto sobre o nada

Geralmente tenho várias idéias do que escrever no meu próximo texto, porém hoje é uma daquelas exceções a regra. Não tenho nada em mente, por isso hoje escreverei sobre o nada, porque quando você se prende a um tema as possibilidades ficam em redor do mesmo, porém quando não se tem nada planejado as possibilidades são infinitas, afinal de contas o que vier é lucro.
São quase meia noite e meu deu uma vontade louca de escrever. Porque não acontece isso quando eu tenho um tema planejado na minha cabeça? Na maioria das vezes tenho preguiça de escrever quando surge algo na cabeça e fico adiando o momento, porque sou daquelas pessoas que quanto mais adiar uma coisa melhor pra mim, na verdade adiar as obrigações. Minha mãe é bem diferente. Ela conta que quando a mãe dela dizia que iria bater nela por causa de alguma coisa errada que ela tinha feito mamãe simplesmente ficava atrás de vovó falando pra ela bater logo e já ficar livre. Já no meu caso, se estivesse na mesma situação, com certeza agiria totalmente ao contrário e adiaria a surra para o mais tarde possível. Eu lembro um dia que fiz algo errado, por pura preguiça e depois tive o maior trabalho pra esconder minha cagada. Já dizia o ditado que trabalho de preguiçoso faz serviço dobrado, pois dessa vez foi triplicado! Minha mãe me telefonou e eu estava deitadona no sofá sem a mínima vontade de levantar e só atendi o telefone porque ele estava ao meu lado. Mamãe estava no transito e precisava urgente de um número que estava na lista telefônica. Levantei com a maior má vontade que se pode esperar de um ser humano e lá fui eu achar a bendita da lista. Procurei o número igual o meu nariz e é claro que não achei. Querida mamãe bufou ao telefone e desligou, mas eu sabia que quando ela chegasse em casa iria procurar na lista e esfregar o número de telefone na minha cara. Lá vou eu me livrar das evidências do crime. Desta vez procurei o número minuciosamente e adivinha o que aconteceu? Não é que eu achei o danado! Pensei com os meus botões “caraca mami vai comer meu fígado e mal passado ainda por cima!”. Foi aí que eu tive a nem tão brilhante idéia de queimar a lista telefônica. Peguei uma caixa de fósforos, a lista, fui para o Box do meu banheiro e comecei a queimá-la. Fiquei esperando sentada pateticamente no vaso enquanto a fogo fazia seu serviço, porém começou a soltar aquelas fuligens pretas e aquele negócio infestou o banheiro de uma forma que parecia um tufão negro. Nisso a minha toalha branca já tinha ficado preta, meu sabonete com cheirinho de neném já tinha ficado com cheiro de queimado e foi então que comecei a me desesperar. Liguei o chuveiro e não sei como a situação piorou, porque o ralo do banheiro entupiu com as fuligens e começou a inundar o banheiro todo! Nisso eu já estava parecendo um pintinho preto todo molhado. Desliguei o chuveiro, peguei o que restava na lista telefônica e fiz o que deveria ter feito muito antes: enfiei num saco preto de lixo e joguei fora. Digam-me agora porque diachos eu não pensei nisso antes? Teria me poupado muito tempo e energia. Porém quando reflito sobre esse episódio anos depois chego à conclusão que poderia ter procurado o número direito em vez de fazer toda essa confusão!

domingo, 9 de agosto de 2009

Pessoas do cotidiano parte III: aquelas muito simpáticas.



Tudo o que é muito pode se tornar um problema, inclusive às coisas boas. Se você tem dinheiro (que é uma coisa boa) demais se torna escravo dele e isso é um problema. Se você ama (que é uma coisa boa) demais se torna obsessivo e isso é um problema. Se você é simpático (que é uma coisa boa) demais se torna insuportável. Para se conviver tudo tem a sua medida, assim como fazer café, não se pode colocar muito pó se não fica forte demais e nem colocar pó de menos se não fica fraco demais. O que nos torna a pessoa ideal, ou pelo menos próximos dela, é saber quando parar de ser muito.
Os praticantes da simpatia insuportável são mais chatos do que aqueles que não têm simpatia nenhuma, pois com os simpáticos insuportáveis temos que agüentá-los ao contrário dos antipáticos que não nos dão nem o trabalho de dizer bom dia no elevador, pois sabem que eles não vão se dar o trabalho de responder.
Simulando uma conversa com o antipático no elevador seria mais ou menos assim:
- ...
- ...
E pronto. O elevador chegou ao seu destino e cada um segue seu caminho. Já a conversa com os extremamente simpáticos insuportáveis seria assim:
- Bom dia.
- Booooooooooom diaaaaaaaaaaa! Como vai você nesta linda manhãããã? Reparou que o tempo melhorou muitooo? Eu amoooooooo o tempo assim! Falando em amo eu ameiiiiii esse seu vestido! É muito lindo mesmo! Parabéns querida!
Nem se passou das oito horas da manhã e você já quer terminar o seu dia depois de todo esse blá blá blá desgastante que você teve a obrigação de ouvir em um cubículo de menos de um metro e meio. O elevador deve ser o lugar aonde os insuportavelmente simpáticos devem gostar mais, pois não tem pra onde seus ouvintes fugirem, portanto temos a obrigação de ouvir...ouvir e ouvir!
Incrível como as coisas boas podem se transformar em coisas ruins se não soubermos administrá-las. Será que as coisas ruins podem ser transformadas em coisas boas se soubermos administrá-las?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pessoas do cotidiano parte II: aquelas que nos fazem sentir culpa.



Este tipo de pessoa não me agrada muito, não me agrada nenhum pouco para ser bem sincera. É o tipo de ser humano que faz a gente se sentir culpado pelas coisas que fazíamos antes e que por algum motivo (ou quem precisa de um?) paramos de fazer. Se você estiver lendo e se identificar tenho um aviso a fazer: por favor PARE! Este tipo de pessoa, assim como a do texto anterior, podemos encontrar em qualquer lugar, porém é mais específico, pois temos que ter algum tipo de relação com a mesma. É aquela sua colega de academia que te encontra no supermercado na seção de doces (diga-se de passagem, que ela só está lá porque se perdeu pelas gôndolas) enquanto você está enchendo seu carrinho de guloseimas e pergunta por que você parou de fazer academia. Você pode mentir na maior cara de pau e dizer que mudou o horário de fazer seus exercícios diários e ficar a mercê de uma resposta do tipo “Sério? Mas eu perguntei para o seu personal e ele disse que você saiu do horário!”. E é claro que ela olha para o seu carrinho como se fosse um absurdo você parar de fazer academia e ainda se entupir de calorias. Depois dessa o que fazer? Eu saia correndo do supermercado! Para evitar essa situação constrangedora e deixar de comprar todas aquelas delícias que estavam em seu carrinho sempre existe a segunda opção: fazer aqueles que nos fazem sentir culpa se sentirem culpados por estar fazendo coisas fúteis enquanto nós estamos fazendo algo pela humanidade.
- Pois é Carlinha, sai da academia, pois vou me juntar ao corpo da paz, porém estarei viajando muito e não vou ter os horários muito certos e decidi sair da academia.
Pronto! Você acaba de deixar a Carlinha pensando que ela passa horrores na academia enquanto você faz caridade. Se por azar você encontrar a pessoa novamente na mesma semana, mês ou até no mesmo ano faça como eu: seja patético e se esconda. Sempre funciona!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Pessoas do cotidiano parte I: o homem sedutor


Vou começar, ou pelo menos tentar escrever uma série de textos sobre os diferentes tipos de seres humanos que encontramos ao longo da nossa vida.
Começo esta série com “o homem sedutor” que em particular acho muito engraçado. Geralmente ele não é dotado de uma aparência muito agradável e é igual vírus, está em todo lugar: no trabalho, no prédio, no supermercado, na sala de espera do médico e principalmente na balada, que parece ser o lugar aonde todos eles se reúnem semanalmente. Toda mulher já encontrou um “homem sedutor” por aí e se não, acredite, pois você está prestes a se deparar com um deles.
O “homem sedutor” é aquele que quando um amigo lhe apresenta uma mulher e ela estica a mão esperando encontrar a dele isso até acontece, mas vem acompanhado de um beijo e sempre, não sei por qual razão, os lábios do “homem sedutor” estão sempre molhados. Coitadas de nós mulheres que ficamos com as mãos cheias de salivas de alguém que acabamos de conhecer. Ele também não deixa passar a oportunidade de dar uma cantada que leu na internet, daquelas bem idiotas do tipo: “Se beleza desse cadeia você pegaria prisão perpétua.”
O “homem sedutor” também atira piscadinhas para tudo quanto é lado que parecem mais ser um tipo de tique nervoso do que qualquer outra coisa. E sabe qual o pior de tudo? É que eles contam todas as peripécias sedutoras para os amigos, porém, o final sempre é diferente do que aconteceu realmente e sempre ele conseguiu o que queria. Que belo sonho hein!

domingo, 19 de julho de 2009

Neura nossa de cada dia


É difícil não perceber que estamos constantemente sendo bombardeados por todos os ângulos da nossa vida sobre este assunto: emagrecer! Em todo lugar que eu vejo tem alguma matéria de revista, jornal, site, papel que entregam em sinaleiro, programa de TV e etc. sobre esse maldito assunto.
Teve uma época aqui em casa que eu e a minha mãe só falávamos sobre como seria possível perder uns (para não dizer muitos) quilinhos. Mais do que 50% da nossa conversa diária girava em torno de novas dietas, quantos quilos perdidos e o que se pode comer ou não.
Hoje em dia TODO MUNDO tem que emagrecer e não tem exceção e nem desculpa. Não é a toa que em cada esquina se tem uma academia e cada banca pode se encontrar inúmeras revistas com métodos infalíveis para emagrecer rápido em pouco tempo. É até engraçado observar essas revistas, porque em cada edição sai uma dieta nova. Dieta da sopa, dieta da lua, do sol, do mar, do suco, da água de coco, do pão de centeio e por ai vai.
Esta neura de emagrecer está tão louca que eu não duvido de encontrar na próxima edição de uma revista qualquer a dieta do anoréxico: não coma nada, vomite três vezes ao dia e antes de dormir tome dois laxantes. Se algum dia lançarem essa dieta em uma revista de circulação nacional siga meu conselho: compre a revista e queime-a. Enquanto você espera pegue um pedaço de bolo de chocolate e aprecie essa palhaçada ser destruída na frente dos seus olhos.
Vou encerrar dizendo que segunda-feira começo pela 7637636163165361 vez minha dieta, afinal de contas a praia está chegando e como todo mundo eu também preciso emagrecer!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Cantadas em lugares errados

Vamos combinar uma coisa: cantadas geralmente já são por si só um desastre, agora cantadas em lugares errados são uma catástrofe!
Hoje eu estava fazendo uma caminhadinha básica com minhas músicas que me mantém no ritmo do exercício. Quando estava terminando aquela subida que parece interminável, ainda mais quando você não faz caminhada a algum tempo, veio um idoso falar comigo. Quando eu digo que ele era idoso é porque realmente era. Ele devia ter uns setenta e muitos anos de experiência em cantadas mal sucedidas. Primeiro fiz o que toda mulher de bom senso iria fazer: ignorei fingindo que não estava escutando, porém este plano não deu muito certo porque ele insistiu e eu não tive como fugir, pois ele estava chegando cada vez mais próximo. Tirei os fones de ouvido para saber qual era a urgência em falar com a minha pessoa e me arrependi profundamente!
- Idoso: Essa subida é de matar não é?
- Eu: Pois é (olhando pra frente)
- Idoso: Você não sentiu um cheiro estranho lá em baixo?
Foi então que eu pensei: olha que coisa...acho que ele só quer conversar.
- Eu: Senti sim (um sorriso)
- Idoso: Esse cheiro de mofo faz mal
- Eu: É porque choveu demais por esses dias
- Idoso: Isso faz mal! Você não pode estragar sua beleza com esse cheiro
- Eu: Hãn ¬¬ (corre, corre, corre)
Eu sou muito inocente quando achei que o velinho só queria conversar? Tudo bem não precisa responder!
Comecei a andar mais rápido, muito mais rápido, sem olhar para o lado, para cima, para baixo e muito menos para trás. Quando eu achei que tinha deixado o vovó no mínimo um quilometro para trás faço a besteira de olhar para o lado e ver alguém se aproximando. Não! Não podia ser ele! Afinal de contas eu estava praticamente correndo! Erro meu. Era o velinho andando no ritmo de quem não está nem um pouco a fim de fazer exercício e vai andar só porque não tem nada pra fazer de melhor. O que eu podia fazer numa situação dessas? Simplesmente diminui meu passo e fui derrotada na caminhada por um vovó de setenta e muitos anos!