terça-feira, 14 de agosto de 2007

Não é regime, é reeducação alimentar.


Hoje é oficialmente meu primeiro dia de regime, aliás, não é regime e sim reeducação alimentar. Particularmente eu prefiro falar regime, pois da a sensação que você está se esforçando mais. Sexta eu cheguei ao médico e eu nunca vi tanto diploma por metro quadrado, pensei comigo mesma: esse cara é o cara, se eu não emagrecer agora não vou emagrecer nunca mais! Entrei na sala dele e primeiro ele conversou comigo e perguntou o que eu queria. Eu disse que queria emagrecer, mas, além disso, eu queria uns remedinhos para tornar essa jornada um pouco mais fácil, só que o médico tinha uma cara de bravo e daí fiquei com medo dele e nem falei nada, praticamente entrei muda e sai calada concordando com tudo. Depois ele foi me examinar e disse que eu precisava emagrecer 12 kilos. Quase cai da cadeira! Eu sempre falei que queria emagrecer uns 10 mesmo achando que era demais, aí vem o médico especialista em 11 coisas, com diplomas até debaixo da cadeira, pois não tinha mais espaço no consultório, e me diz que eu preciso emagrecer 12! Mas uma vez concordei né, já que ele é o cara vamo que vamo! Ele disse uma coisa que me deixou triste: você vai emagrecer com saúde (não é essa parte que fiquei triste) e sem remédio. A parte do “sem remédio” me doeu, pois eu fui lá especialmente para isso, enfim, ele está certo, eu não preciso de remédio, só tenho 22 anos, eu preciso é de vergonha na cara e parar de comer porcaria.
Voltei no consultório ontem e uma mulher que me explicou o cardápio, aliás, não é um cardápio e sim uma apostila com mais de 90 páginas que inclui, reportagens sobre emagrecer, várias coisas de auto-ajuda e palavras de encorajamento. Realmente é preciso, pois se uma hora eu não estiver lá tão empolgada é só ler a minha apostilinha.
O importante é que eu estou super empolgada, mas não estou conseguindo comer tudo, pois é muitaaaa comida.
Boa sorte pra mim! Pelo menos é o que diz o cardápio de segunda-feira.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Apelo


Parei de estudar e vim escrever para fazer um apelo aos meus pais. Papai e mamãe, por favor, vamos MUDAR DE APARTAMENTO!!! É mentalmente impossível estudar aqui! Antes eu não estudava, por isso não me importava com Avril Lavigne cantando pra lá, crianças gritando acolá, buzinas e freadas constantes, mas agora que estou estudando para as provas substitutivas, eu me importo e muito! O barulho não me incomodava, pois eu mesma fazia barulho com o som alto, mas agora é diferente, agora quero estudar e não consigo. Pra eu perder a concentração é “dois palitos”, por isso um ambiente calmo e pacifico seria perfeito, provavelmente até minhas notas melhorariam, só que aqui no centro é uma zona constante! Sem condições! Sem falar nessas crianças que ficam gritando iguais umas loucas. Será que elas não tem vídeo game? Computador? Televisão? Tenha santa paciência, nem os pais agüentam as crianças em casa e mandam elas irem brincar no parquinho, o que por sua vez é outra coisa inútil, pois em vez de ter uma piscina....nãoooooooooooooooooooo!!! Fizeram um parquinho!!!!!
Acabo de chegar a seguinte conclusão: essa vida de intelectual não é pra mim, pois quando eu P-E-N-S-O em estudar o telefone toca, as crianças descem para brincar no parquinho, alguém bate o carro, enfim, o mundo gira em torno de coisas que acontecem para a Lizy não estudar, portanto 1 2 3 acabou a minha vez! Vou dormir.
Obrigado e boa noite!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Coletivo


Ontem minha turma da faculdade teve que fazer uma pesquisa de campo em alguns supermercados da cidade. Iríamos sair de frente do portão as 8:15 de coletivo e pela terceira vez na minha vida eu iria passar por essa experiência de andar de busão. A minha primeira vez há muito tempo atrás, foi em São Paulo e eu deveria ter uns 12 anos. Eu me lembro bem, pois foi uma experiência meio traumática. Os professores da academia de tênis da minha mãe foram fazer um curso em Sampa e eu fui juntamente com a minha família. Não sei o porquê que tivemos que pegar o ônibus, mas lembro que naquela noite iria ter jogo do Palmeiras X Corinthians e o uniforme da academia era verde e branco e por azar paramos no engarrafamento bem do lado de um ônibus de excursão que só tinha corintiano. Que azar hein! Eu lembro ter aprendido vários palavrões novos neste dia, pois os corintianos não paravam de nos xingar! Eu estava, estranhamente, bem tranqüila, pois na verdade não tinha entendido o porquê dos xingamentos, até que uma hora minha mãe me puxou e disse para eu sair de perto da janela e me explicou o porquê de todo aquele alvoroço. Confesso que depois disso fiquei me borrando de medo deles quebrarem os vidros do busão com pedras e afins!
A segunda vez que eu andei de ônibus foi para ir para a faculdade e experimentar coisas novas. Sai do meu prédio naquele frio desgraçado, apesar de que hoje agradeço por estar frio, pois pegar busu no calor deve ser infinitamente pior e fui em pé até chegar à faculdade. Foi engraçado, mas não pretendo fazer novamente.
A terceira vez foi ontem, só que foi um caso à parte, pois o ônibus era somente para os alunos e todos foram sentadinhos nos seus respectivos lugares. Foi mais uma simulação do que realidade, mesmo assim fiquei pensando em quem tem que usufruir desse meio de transporte todo dia, não deve ser nenhum pouco fácil e sempre que eu vejo uma tiazinha correndo em direção ao ponto me dá um aperto no coração e penso: “Graças a Deus que não sou eu!”.



Na foto: minha parceira de trabalho e eu no bus.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Aquecimento global ou congelamento global?


Sempre quando eu volto da praia eu digo a mim mesma: “Esse ano vou usar o estilo surfistinha e eu amo calor”. Os meses vão se passando e o calor só aumentando e meu pensamento vai mudando. Começo, desesperadamente, querer frio, seus casacos até o joelho, cachecol e gola alta.
Esse ano, como de costume, o frio demorou a chegar e foi vindo de leve. Começamos com um moletonzinho de manhã e quando chegava a hora do almoço já estávamos bufando de calor. O dito inverno durou bem pouco e quando eu ia nas lojas procurar roupas de calor as vendedoras diziam que quase não tinham nada e que iria chegar muitos casacos pesados de frio e eu, me achando a entendedora falava: “Que nada moça! Não vai fazer mais frio não! Aquecimento global!”. Oh inocência querida que habita este corpo! É como diz um amigo do meu namorado: “Aquecimento global ou congelamento global?”, acho que atualmente está mais para congelamento global. Estou me sentindo na Europa, nem no Rio Grande do Sul eu me sinto mais, pois esse frio já ultrapassou os limites brasileiros. Estou me sentindo mesmo é na Europa, a não ser por um pequeno detalhe que, provavelmente, todas as casas lá devem ter aquecedores e que por mais frio que esteja eu tomo banho todos os dias. Ontem a noite estava tão frio que entrei no carro peguei na direção e senti minhas mãos congelarem e ficarem estáticas. Quase não consegui liga-lo. Depois de um tempinho para me acostumar, liguei ele e pela primeira vez em quatro anos que eu tenho o carro liguei o ar quente! Nem sabia mexer direito naquele troço. Pensei comigo: “Deve ser igual o ar frio né”. Coloquei então no máximo, liguei o ar e veio aquele vento, praticamente com a força de uma turbina de avião, bem na minha cara. Isso seria ótimo a não ser por um detalhe: O VENTO VEIO FRIO! Nossa senhora de todos os santos, minha cara congelou e senti uma parte da minha orelha cair de tanto frio! Desliguei o ar o mais rápido que eu pude e fui no frio mesmo.
Hoje estou preparada! Estou com uma blusa de gola alta, que a minha mãe comprou para eu ir com ela em Gramado, no Festival, e que segundo a sabedoria da mesma é a blusa mais quente das quentes. Uma meia que meu pai me deu e diz ele ser a mais grossa das grossas. Um moleton por cima da blusa de gola alta. Luva. Toca. Casaco, sobretudo e coturno. Que venha o frio!!!

domingo, 22 de julho de 2007

Centro ou inferno?


Morar no centro é bom, mas ao mesmo tempo é uma bosta! Quando eu não tinha carro e morava no meu outro apartamento, achava que morar no centro era a melhor coisa do mundo, mas eu estava redondamente enganada. O outro apartamento que eu morava também era no centro só que era em uma rua que não se passavam muitos carros com som alto e nenhum alarme de loja disparava as 5:00 da manhã. Já neste apartamento, que eu estou aqui já faz uns seis anos e ainda não me acostumei com o barulho, é o próprio inferno.
Esses dias atrás eu estava voltando para a minha casa, depois de mais uma noite super agradável com o meu namorado. Depois do cinema fomos comer alguma coisa e voltamos pra casa (cada um para a sua respectiva residência). Chego ao aconchego do meu lar doce lar, me preparo para dormir e deito em minha caminha. Quando estou quase pegando no sono eis que surge um cowboy viado, provavelmente na sua caminhonete, com aquela música sertaneja altamente alta e brega. É nessas horas que me dá vontade de ter uma bazuca no guarda-roupa! Porque as pessoas fazem isso? É pra irritar? É pra mostrar que tem um som super mega power potente? Quer saber de uma coisa senhor engraçadinho do som alto? Eu não ligo a mínima para a potência do seu som, eu não ligo a mínima para você querer ser o centro das atenções, eu não ligo a mínima se daqui a alguns anos você ficar surdo por causa dessa porcaria desse som, eu não ligo a mínima se você pagou mais caro no seu som do que no seu carro e agora quer mostrar isso, eu estou pouco me importando para você desgraça da sociedade, eu quero mais é que você vá pra PQP!!!
E quando eu marco de ver meu namorado as 6:30 da tarde eu tenho que sair daqui com praticamente uma hora de antecedência e com grandes possibilidades de chegar atrasada. Até que pra ir não é um problema tão grande, porque a minha prima (que mora bem perto do meu namorado), me falou de um caminho alternativo que é mais rápido, agora pra voltar que é o problema. Eu sempre volto por outros caminhos achando que “dessa vez eu vou acertar”, mas sempre caio na Avenida São Paulo que agora eu já sei o porque desse nome. Toda vez que eu entro nessa avenida me sinto em Sampa naquele engarrafamento do capeta!
E quando o alarme de uma loja que tem aqui do lado começa a tocar as 5:00 da manhã? Meu chapéu que raiva! Acho que nesse caso a bazuca não seria o suficiente, tenho que pensar em algo que faça um estrago maior, alguma sugestão? É engraçado que esse alarme começa a tocar as 5 da manhã e insiste por uma meia hora, ou seja, já são 5:30 da manhã em dia de semana que eu acordo as 6! Não é lindo? Depois que eu acordo de mau-humor e não dou bom dia pra ninguém as pessoas acham que eu sou mal educada! É claro que eu sou! Tente dormir com idiotas passando com som alto e alarme disparando que eu quero ver pra onde vai a sua educação!
É...cheguei em uma seguinte conclusão: morar no centro só é bom pra quem não tem carro!

terça-feira, 10 de julho de 2007

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Compra

Ontem fui comprar uma impressora, na verdade uma multifuncional que tem xérox, scanner e impressora. Fui a um hipermercado, que desta vez citarei nomes, pois a mulher cometeu um erro astronômico na hora da venda. É o BIG. Fui lá, porque eles fazem em 12 vezes e é o mesmo preço do que se eu estivesse pagando a vista.
Após a prova, eu e minha amiga fomos lá e eu vi o preço: 12X de R$33,25. Meus olhos brilharam, pois eu poderia comprar no meu cartão porque as parcelas eram bem em conta. Voltei no BIG à noite com o meu namorado que entende de informática para ver se a multifuncional era boa mesmo.
Chegamos lá e primeiro fomos a uma outra loja, só que era mais caro. Entramos no hipermercado e vimos a impressora e ele disse que era boa. Ótimo!Tudo liberado para a compra, só faltava um vendedor, mas quem disse que ele apareceu? Uma hora nós estávamos cansados de esperar, detalhe que já tínhamos olhados todos os eletro-eletrônicos do departamento, e nada do vendedor, até que passou um deles e eu disse “Você está ocupado?”. Ele disse que estava atendendo e era só esperar um minutinho que outro vendedor já viria. Eu ri internamente porque eu sei, você sabe, todo mundo sabe que esse um minutinho ou demora uma vida ou nunca chega. Depois de mais um tempinho meu namorado teve a brilhante idéia de pegar a multi e ir direto ao caixa e foi o que fizemos. A mulher perguntou a forma de pagamento e eu até brinquei com ela falando para fazer em 15 vezes. Todos demos risadas a caixa disse que só no Hipercard que faziam em 12 vezes e nos outros cartões eram em 10. Muito bem, eu disse “Então pode fazer.”. Depois de assinar o papelzinho do cartão fomos a um outro lugar para assinar a nota fiscal e liberar o produto. Até então estava tudo certo. Eu feliz contente e sorridente, pois finalmente não iria mais precisar mandar e-mail para a minha mãe imprimir no serviço dela o que eu queria. Para finalizar a noite, o meu namorado entendedor de informática, foi instalar a multi aqui em casa.
Hoje de manhã, chego na sala de aula e não tinha ninguém. Peguei a nota fiscal e fui somar com as outras coisas que eu já tinha comprado no cartão para ver o quanto eu ainda podia gastar (limites limites limites ¬¬). Foi então que não vi em nenhum lugar daquela gigantesca nota fiscal o número 10. Olhei, olhei e olhei a nada! Foi me subindo um desespero do dedão do pé até as entranhas do meu cérebro! Nessa hora eu já tinha xingado até a quinta geração da família da funcionária. Liguei para a minha mãe, contei o ocorrido e ela ficou desesperada! Liguei para o meu pai (ele que paga o cartão) e na maior calma do mundo (o que foi um tanto quando estranho) ele me disse: “Então deixa assim mesmo.”. UAU isso me levou em uma outra dimensão! Me levou em um lugar onde tudo são flores e ninguém briga com ninguém. Pensando por um lado positivo não vou precisar ficar pagando esse trem até maio do ano que vem. É...até que foi bom!
uHAUHUahauhUHAuhauHAUhauUahuHAUhauUHuhuAHUauAHUhauAUHUahuAHUHauAHuhauHA
:)





Lizzie Renata Campos Jorge 03/07/07

terça-feira, 3 de julho de 2007

Aula?

Estou REVOLTADA!São 9:07 de uma belíssima manhã de terça-feira, onde eu poderia estar muito bem aconchegada na minha cama, porém estou aqui. Acabei de voltar da minha pseudo aula de Planejamento de Comunicação I. Pseudo porque o professor não deu aula. Digo e repito em letras maiúsculas: O PROFESSOR NÃO DEU AULA. Na sala tinham, originalmente, quatro alunos e depois foram chegando mais e o total foi de nove aluninhos aplicados que poderiam muito bem estar cada um em sua caminha fazendo naninha, mas nãooooooo...estávamos lá firme e forte para uma aula de Planejamento de Absolutamente NADA! Chegou uma hora que eu cansei de estar lá me sentindo uma completa otária por ter acordado as 6:15 da manhã para tomar banho, comer o meu cafezinho da manhã, me arrumar e sair de casa as 7:30 para chegar na faculdade vinte minutos antes da aula e estar na sala sempre no horário. Vim embora, bufando de raiva (como dizia a minha mãe), e cá estou. Tá certo que no segundo horário tinha uma aula de Redação Publicitária, mas quem se importa? Na verdade é claro que eu me importo, afinal de contas pretendo ser redatora publicitária, mas o professor de Planejamento de NADA me deixou extremamente revoltada que não tive outra escolha além de pegar a minha trouxinha e remar rumo ao meu lar. E também quem garante que ia ter aula no segundo horário? Prefiro acreditar, para a minha consciência ficar tranqüila, de que a professora também preferiu ficar em casa a ir para a faculdade e não fazer nada.
Para a história ficar ainda mais revoltante ontem eu disse para os meus pais que queria faltar, pois eu sabia que isto iria acontecer e é claro que eles não deixaram. É nessas horas que eu sinto mais falta de não morar em uma república, pois a minha amiga que mora está lá agora babando no travesseiro o sonhando com ovelinhas saltitantes pela floresta encantada. Que inveja!








Lizzie Renata Campos Jorge

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Susto

Eu sou uma pessoa muito assustada. Eu sou tão assustada que um dia acho que morrerei de susto. Hoje mesmo eu estava no sossego do meu ser cantarolando Justin Timberlake e minha mãe entra no meu quarto do além e eu dei um berro tão alto que até a minha garganta ficou doendo. Mas foi um berro de desespero mesmo, de como se fosse um assaltante ou algo do tipo, senti o terror dominar meu corpo!
Eu fico preocupada pensando que quando eu estiver grávida posso até perder o bebe por levar um susto, será que isso é possível? Já perguntei isso para o meu namorado e ele disse que não é, mas vai saber. É melhor se prevenir e arranjar uma maneira das pessoas não me darem susto quando eu estiver grávida. Acho que quando chegar este momento vou fazer camisetas, moletons, calças, meias, plaquinhas, cartazes e banners escrito: NÃO ME ASSUSTE!ESTOU GRÁVIDA!
Não é fácil conviver com esse surto de gritar toda vez que alguém se aproxima. Dizem que você leva susto quando está fazendo algo de errado, mas eu não sou assim. Se eu estiver no meu quarto com a música alta pode me esquecer, é melhor nem chegar perto de mim porque é 100% de chance de você escutar um berro e em seguida vários palavrões para eu poder me acalmar e deixar a adrenalina sair do meu corpo.
Minha prima já sabe como chegar aqui em casa sem me assustar (ou quase sem me assustar). Ela já chega desde a sala fazendo a maior bagunça e gritando “CHEGUEI LA LA LA NÃO SE ASSUSTE QUE EU TO CHEGANDO!!!!”. Não é que eu não me assuste com isso, mas é só um sustinho básico que eu nem ligo. Já a minha mãe e meu pai chegam de fininho e surgem do nada e é claro que eu dou um berro que até o vizinho do 19º andar escuta. Acho que vou falar para eles chegarem em casa igual a minha prima, batendo panela e fazendo furdunço.
Nessa viagem pra Gramado uma amiga minha me deu um MEGA susto! Eu estava na fila para pagar o almoço (detalhe que o restaurante estava lotado), toda concentrada rezando para que o meu cartão passasse, ai chega a sem graça da minha amiga e coloca o celular na minha orelha e fala “escuta o que ela diz.” E do nada veio um piiiiiiiiiiiiiiiiiiiii lazarento de alto e eu falei “CACETE QUE PORRA!”. Quase tive um infarto fulminante! E um cara da minha sala falou “oloco Lizy cadê a finesse?” e eu educadamente respondi “ah enfia ela no CÚ!”. Portanto caros coleguinhas digo e repito: não me assustem, pois terei que falar palavrões e gritar em público e isto não é legal.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Aprenda português com os comentários do seu blog.

Anônimo disse...
Você achava que era MAIS (como condição), MAS não é.

É mas.

EHGaheuahueahea só um comentáriozinho mesmo. Mas se você curte escrever, siga em frente ;)

Olá Anônimo que virou assunto para o meu próximo texto. Muito obrigado pela dica de “como escrever certo em uma lição”. Para ser bem sincera eu não tinha entendido o seu comentário. Precisei de ajude de terceiros para entendê-lo. A primeira pessoa para quem eu pedi um help foi uma amiga minha (não citarei nomes para a preservação da identidade da mesma) que eu estava conversando no momento. Ela me disse que você Senhor ou Senhora Anônimo estava falando que eu me achava a boa, MAS não era (confesso que eu também já estava achando isso). A segunda pessoa que eu fui pedir ajuda foi um amigo meu (que também não revelarei a identidade) e ele me disse o certo, MAS eu já tinha entendido o seu comentário, pois antes eu já tinha mandado uma mensagem no celular do meu namorado para ele me socorrer e explicar o que diabos esse comentário queria dizer. É incrível que nós mulheres sempre levamos pelo lado da malícia as coisas não é mesmo? Eu e a minha amiga já estávamos achando que você era uma pessoa idiota que não tinha mais o que fazer e ficava deixando comentários estúpidos como este, MAS na verdade você só quis ajudar e eu deixo aqui os meus sinceros agradecimentos.
É por essas e outras coisas que sábado às 8 horas da manhã, em vez de estar roncando e babando na cama, estarei na minha faculdade fazendo prova de dependência de Língua Portuguesa II. Obrigado deuses desta língua tão complicada que é o nosso português ¬¬.







Lizzie Renata Campos Jorge 27/junho/07

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Dom

TEXTO ESCRITO EM SALA DE AULA

Estou em uma aula de ideologia e não estou nenhum pouco afim de prestar atenção. O que fazer? Dormir? NÃO! Vamos escrever porque quem sabe isso não vira a minha profissão. Mas se eu for escritora eu não quero escrever livros, quero publicar um livro com pequenos textos que falam sobre coisas do dia-a-dia. Estou levando a sério esse negócio de escrever não é mesmo? Será que esse é o meu dom?
Eu fico pensando (no chuveiro, é claro) que várias pessoas têm algum dom. Tem gente que sabe dar estrelinha (eu nunca soube e isso sempre foi muito frustrante na minha vida), tem gente que consegue enfiar a mão inteira na boca, tem gente que sabe ler de trás para frente e tem várias outras gentes que sabem fazer várias outras coisas, e eu? É muito frustrante chegar a conclusão de que você não sabe fazer absolutamente nada de especial.
Antes eu jogava tênis para quem sabe um dia participar de uma Copa Davis com o Guga de técnico, mais parei. Antes eu fazia natação para quem sabe um dia atravessar o Pacífico e ganhar reconhecimento internacional, mais parei. Antes eu fazia academia, ta certo que isso não é nenhum dom mais eu iria ter um corpaço e a vida seria bem mais fácil, mais parei. Antes eu tocava bateria para quem sabe um dia montar uma banda e sair em turnê pelo mundo, mais parei. Antes eu tocava teclado para quem sabe um dia compor melodias tão belas e suaves quanto as de Bethoven, mais parei. Antes eu tocava violão para quem sabe um dia em uma reunião de amigos cantar e tocar para eles e faze-los mais felizes, mais adivinha o que aconteceu? Parei! Tudo o que eu começo eu não termino, a não ser a escola que fui obrigada a terminar.
Acho que vou ficar com a escrita, porque eu não vou precisar ir de terça e quinta ou de segunda e quarta das duas da tarde as quatro e meia em nenhuma aula. Escrevo quando bem entender, a não ser que isso vire mesmo a minha profissão e eu venha a ter prazo para cumprir aí adivinha o que vai acontecer?

terça-feira, 19 de junho de 2007

Viagem

A melhor coisa para se fazer depois de uma viagem é chegar ao aconchego do seu lar o tomar um belo de um banho! Aquele banho de cinco horas e meia sem ninguém ficar gritando “Anda logo! Ainda tem seis meninas pra tomar banho!”. Ou até mesmo sem se confundir e pegar o sabonete alheio por engano, afinal de contas sabonete de hotel é tudo igual: branquinhos, quadradinhos e ruinzinhos. Aí você fica gritando igual uma louca lá do chuveiro “Qual é o meu sabonete?”, mais é totalmente em vão, porque ninguém te escuta, pois no quarto sem umas dez meninas usando todos os secadores possíveis ao mesmo tempo e se desesperando por não ter roupa. Falando em roupa, este é o maior problema feminino em viagens. Na maioria das vezes fazemos as malas (e eu disse malaS, porque só uma mala não cabe todos os apetrechos femininos) na última hora e sempre esquecemos algo. Você escolhe aquela calça com aquela blusa com aquele sapato (e nisso já se passaram umas 2 horas) e na hora dos acessórios você percebe que esqueceu o pingente de coração rosa com detalhes amarelos que iria combinar perfeitamente com a sua meia e que nem vai aparecer. E agora o que fazer?
Você sai correndo pelo quarto, desesperada, pedindo pelo amor de São Judas Tadeu que suas amigas tenham um pingente parecido com esse que você esqueceu, mas é claro que ninguém tem. Hora de partir para o segundo plano. Você sai correndo pelo hotel batendo em todas as portas, inclusive no quarto daquela menina que é sua caloura mais até essa viagem você não fazia nem idéia da existência dessa pessoa e pede de joelhos se alguém do quarto tem um pingente parecido com o que você procura. Até para os meninos você pergunta por que a esperança é a última que morre, mas ninguém tem. Nesse meio tempo a sua maquiagem (que você levou três horas e meia para fazer) já está derretendo e seu pé doendo, pois o seu sapato é novo porque comprou especialmente para a viagem e não deu tempo de usá-lo para “lacear”.
Sem obter sucesso em sua busca você volta para o quarto já meio cansada e desanimada. O bom é que esse desanimo é momentâneo porque suas amigas já te animam novamente.
Finalmente (depois de umas cinco horas), chega a hora de sair. Aquela alegria e animação diferentes que normalmente você não sente quando sai na sua cidade. Tudo é tão novo e bonito! Até aquela música que você odeia fica mais legal.
Viajar é muito bom, ainda mais quando você ganha no par ou ímpar e fica com a cama de casal!





Lizzie Renata Campos Jorge 19/06/07

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Cursinho

A mais ou menos seis anos atrás, quando eu fazia cursinho, o professor perguntou para alguns alunos qual era o sonho de cada um e adivinha quem foi um desses alunos? Pois é...a pessoa aqui mesmo! Agora imagine uma sala de mais de 300 alunos, e obviamente Lizy sentada na última carteira, e eu rezando em todas as línguas e religiões diferentes para que o tal professor não me escolhesse para responder essa pergunta. Minhas preces, para a minha infelicidade, não foram atendidas e lá vai o professor perguntando para quase todas as pessoas que sentavam bem na frente e elas respondendo com um volume de voz quase impossível de ouvir. Todos os aluninhos aplicados responderam a mesma coisa: passar no vestibular. Parecia concurso de Miss Universo: O que você quer para o mundo? Aí todas respondem: Paz mundial! Mais clichê do que isso só carne de molho madeira em casamento. Eis que chega a minha inesperada vez. O professor com alto e bom tom: E você mocinha da última carteira, qual é o seu sonho? E eu respondi em alto e bom tom: Ser baterista de uma banda. Pra que eu fui responder isso? Pra que? O grito da sala foi geral! Todos olhando pra mim como se eu fosse uma anomalia.
Mais, na minha opinião, passar no vestibular não é sonho e sim realidade. É o mínimo esperado de todos que estão ali naquela sala enorme e sem um mísero ventilador. Sonhos seriam coisas como voar, ser baterista de uma banda sem ao menos ter tido uma aula, ganhar na mega sena e outras coisas desse tipo.
Enfim...só sei que depois desse acontecimento as pessoas começaram a me olhar com outros olhos, e não digo isso no sentido bom da coisa.







Lizzie Renata Campos Jorge 08/07/06


Estou indo para Gramado - RS p/ um congresso. Atualizações somente na volta :)

domingo, 10 de junho de 2007

Sem empregada

A mais ou menos vinte dias atrás a empregada aqui de casa veio com uma notícia bombástica: “Vou fazer uma cirurgia e ficarei um mês ausente (ela não falou “ausente”, mas eu achei mais bonito).” A casa caiu, os rostos ficaram pálidos e mãos começaram a tremer. Senti o desespero nos olhos das pessoas que moram aqui. Tínhamos três alternativas.
Primeira alternativa: morar em um chiqueiro por um mês e comprar copos, talheres e pratos descartáveis.
Segunda alternativa: morar em um hotel por um mês (minha brilhante sugestão) ou partir para a terceira alternativa: limpar a casa, lavar a louça e lavar roupa nós mesmos. Oh Deus que dúvida cruel! Depois de várias reuniões em família pensamos bem e analisamos que o que seria melhor para nós seria a terceira opção, já que a minha alternativa estava totalmente fora de cogitação, pois se morássemos em um hotel por um mês iríamos à falência.
No primeiro dia ocorreu tudo tranquilamente. Eu acordei normalmente e não tive que dar bom dia para ninguém, o que foi um tanto quanto agradável, pois eu acordo extremamente de mau humor e o meu bom dia vem logo seguido de uma cara feia.
No segundo dia eu estava mesmo disposta a ajudar esta família a não viver em um chiqueiro. Lavei minhas roupas, quer dizer coloquei na máquina e deixei ela fazer o serviço dela, lavei a louça e deixe a cozinha um brinco!
No terceiro dia eu já estava cansada de tanto trabalho árduo (um dia de trabalho...) e deixei minha mãe lavando a louça sozinha.
No quarto dia, mesmo com a consciência pesada, deixei o serviço para os outros moradores deste apartamento, ou seja, minha mãe e meu pai.
No quinto dia eu cheguei em casa, pela porta dos fundo, e fui tele- transportada para um outro mundo. A pia estava cheia de coisas que antes estavam na geladeira. Coisas como: comida chinesa de uma semana atrás, pepinos da época que eu ainda fazia academia e era light (ou seja... a muito tempo atrás), geléia de morango que veio na minha cesta de café da manha que eu ganhei no meu aniversário do ano passado e mais alguns itens que deveriam estar no museu e não na nossa geladeira. Olhei aquilo e pensei “Nossa estou morando em uma república e não sabia?”. Foi uma visão um tanto quanto perturbante.
Na semana seguinte não agüentamos e chamamos uma diarista. Foi lindo! A casa brilhando novamente! Aquele cheiro de Veja Multi Uso invadindo a nossa casa e as nossas narinas, o que normalmente não é um cheiro muito agradável mais que neste dia era o melhor aroma do que muitos perfumes caros.
E nesta semana que segue já estamos rezando e acendendo muitas velas para que a nossa digníssima empregada retorne ao nosso lar, mesmo comendo igual a três homens juntos e acabando com aquele último pedaço (o mais precioso) do nosso chocolate favorito.







Lizzie Renata Campos Jorge 08/07/07

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Interesse

Porque nós nos interessamos tanto pela vida das celebridades? Agora mesmo eu estava indo fazer a atualização do meu MSN e entrei no site e vi uma notícia que falava que flagraram a Britney Spears saindo da piscina em um hotel no México e ela estava cheia de celulite. Fui correndo ver a notícia que para a minha felicidade mostrava também a foto, ainda que pequena mais dava pra ver, e realmente a mulher que um dia já foi sex symbol está bem fora de forma. Mais e daí? O que isso trouxe de útil para a minha vida? Nada! Isso mudará em alguma coisa a minha existência neste mundo? Não! Então porque diabo nos interessamos tanto pelas notícias dos famosos?!? E ainda são aquelas notícias mais devastadoras que aguçam mais a nossa curiosidade.
No mesmo site, logo em baixo dessa notícia estava outra que dizia que o rapper Jay Z e a Beyoncé estavam noivos e minha reação foi “Ah...que fofo.” E na notícia da Britney a minha reação foi “Olhaaaaaaaaa é mesmo hein!Quanta celuliteeee!!!”. Perceberam o grau de empolgação? Com certeza a notícia da celulite da Britney foi bem mais empolgante do que o noivado da Beyouncé ou será que essa empolgação é porque mulher tem inveja de mulher? Não sei...só sei que acabei me esquecendo de atualizar meu MSN e agora estou com preguiça. Mentira...na verdade eu não achei no site onde tem a atualização do MSN, mais não conte pra ninguém!




Lizzie Renata Campos Jorge 06/06/07

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Nóia

Eu sou a pessoa mais noiada do Brasil! Esses dias atrás, na aula, a professora de Redação Publicitária queria que fizéssemos um anúncio de um certo whisky, aí ela perguntou pra sala o que lembrava whisky. Surgiu um monte de coisas, como, balada, noite, ressaca e uma menina (que conhece meu namorado) disse “traição” e bem na hora que ela disse isso o seu olhar se direcionou a mim. Na hora eu nem liguei, mais cinco segundos depois eu me perguntei “Porque ela olhou bem pra mim?Ou será que ela olhou para o nosso grupinho?Mais eu tenho quase certeza que era mesmo pra mim...”. Respirei fundo e disse a mim mesma “. Ai menina que nóia! Para com isso!Ela poderia ter olhado pra qualquer um! (momento de silêncio em minha mente) Mais peraííí! Ela PODERIA ter olhado pra qualquer um, MAS olhou pra mim!Pra mim!!!”. Fiquei com isso na cabeça a aula toda, mais em compensação meu anúncio do whisky ficou, modéstia a parte, bem legal!
Outra nóia. Esses dias atrás eu estava conversando no MSN com um amigo do meu namorado, conversando sobre assuntos que não precisavam usar grande parte do cérebro, afinal de contas MSN é pra isso mesmo, até que uma hora ele começou a falar sobre o Hugo Chávez e o que está acontecendo na Venezuela. Eu sei o mínimo sobre esse assunto, até então eu sabia que ele queria vetar a rede de televisão que eu mal sabia o nome. Isso porque vi cinco segundos de jornal no dia anterior à conversa. Me desesperei! Já comecei a pensar “Meu Santo! Tenho que dar prosseguimento a essa conversa porque se não ele pode comentar com o meu namorado que eu sou uma burra e não sei nada do que está acontecendo no mundo!”. A primeira parte não é verdade, eu não sou burra, mais a segunda é completamente verdadeira, eu vivo praticamente no mundo da lua, ou no mundo de Lizy que é mais divertido e não existe política. Foi aí que eu tive a brilhante idéia de pesquisar sobre o que ele estava falando. Entrei no site da Folha de São Paulo e a matéria sobre tal assunto bombando na primeira página. Entrei e comecei a ler. Voltei no MSN e falei um monte (na verdade eu copiei e colei uma parte da matéria e só mudei as palavras). A partir desse dia eu prometi a mim mesma que todo dia eu iria entrar no site da Folha e ler pelo menos uma matéria, nem que for aquelas matérias que não tem muito a ver, mais pelo menos vou estar adquirindo cultura e assim quando alguém falar algo eu não vou ficar totalmente por fora.
Até que foi bom isso acontecer. Aliás, estou no site da Folha neste momento. Com licença, vou adquirir cultura e já volto!






Lizzie Renata Campos Jorge 07/06/07

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Observe

Uma coisa muito engraçada para se fazer é observar as pessoas. Hoje eu e uma amiga fomos ao banco (eu em banco é uma coisa muito rara de se ver, é tão raro quanto porcos voarem) pagar a primeira parcela da nossa formatura. Foi um tanto quanto emocionante porque eu me senti muito gente grande indo pagar as minhas próprias contas, apesar de que o dinheiro veio do bolso da minha mãe, mais mesmo assim dá uma sensação de ser adulta. Pegamos a senha e ficamos esperando e você a de convir comigo que ficar esperando não é uma coisa muito agradável de se fazer, ainda mais quando você tem milhões de outras coisas muito mais importantes do que ficar sentado esperando o seu número aparecer no treco que aparece números e que eu não sei o nome. Enquanto nós esperávamos eu vi uma moça sentando na outra fileira e ela estava com um óculos enorme escrito GABANNA. Fiquei olhando pra ela e reparei que ela tinha uma sobrancelha muito de Drag Queen. A minha amiga até tirou uma foto. Era esquisita mesmo! Comentei da moça para a minha amiga e ficamos analisando-a. Ela estava vestida de calça de ginástica preta e uma jaquetinha preta, no pé ela usava um Nike Shox de um modelo meio antigo, uma bolsa Victor Hugo, o óculos Dolce Gabanna e uns anéis brilhantes. Não sabíamos se era tudo falsificado ou tudo verdadeiro. Ficamos a observá-la por mais um tempo e chegamos a conclusão de que as coisas eram mesmo de marca mais a coitada da moça não sabia como combinar tais adereços. E a mais importante das conclusões: pela sobrancelha podemos concluir que ela já foi Drag Queen e fez muitos shows pelo mundo afora e pode comprar tudo o que ela possuía até então.
Observem as pessoas, elas são engraçadas...até quando não fazem nada.




Lizzie Renata Campos Jorge 05/06/07

terça-feira, 5 de junho de 2007

Preguiça

Eu não sei se acontece isso com todo mundo mais tem uma coisa que quase sempre acontece comigo. Eu tenho altas idéias na cabeça mais chega na hora de escrever parece que elas desaparecem! As minhas idéias geralmente surgem debaixo do chuveiro...acho que vou ter um gravador dentro do box pra quando eu começar a ter as idéias eu falo e assim não tem como esquecer!
Esses dias atrás uma amiga minha criou um blog. Achei que já estava fora de moda mais enfim...deve ser legal pra botar as idéias em algum lugar, pois o que está mesmo fora de moda é papel e caneta, pelo menos é o que a minha professora de Novas Tecnologias fala. Na verdade ela não fala, mais subentende-se que nas entrelinhas de suas aulas ela quer dizer isso.
Voltando ao blog. Acho que também vou fazer um porque qual o sentido de você escrever as coisas e não mostrar pra ninguém? Por exemplo, eu estou escrevendo aqui no meu quarto, sozinha, no meu computador e depois daqui pra onde vai esse texto? Vai ficar exatamente aqui no meu computador em alguma das milhões de pastas que tem nele perdido e abandonado. Não é justo! Enfim...realmente vou criar um blog. Já pensou se alguma editora famosa gostar dos meus textos e quiser publicá-los? Aí eu já paro com a faculdade e vou ganhar a vida escrevendo...vou gastar é muito shampoo isso sim (porque as minhas idéias surgem no chuveiro...entendeu?).
O primeiro post da minha amiga no seu blog foi sobre indecisão, mais na minha mais profunda análise foi mesmo sobre preguiça de se deslocar da sua cidade natal para ir a uma festa de aniversário. Ela chamou isso de indecisão. Eu chamo isso de preguiça. Eu não a culpo por não ter ido a tal festa de aniversário, porque eu com toda a certeza do mundo também não iria se eu tivesse que levantar meu traseiro e arrumar uma pseudo mala para ir até outra cidade. É muito trabalho! Agora pensem comigo: e se não existisse a preguiça? Ia ser surreal! Várias coisas deixamos de fazer por essa tal de preguiça que insiste em aparecer a toda hora e todo momento em nossa vida. Quantas coisas já deixamos de fazer por causa dessa maldita dessa preguiça? Com certeza eu já teria feito muitos trabalho de faculdade melhor do que os que faço atualmente ( e eles são bem...meia boca...tomara que nenhum professor meu leia isso). E não são só os trabalhos que iriam ser melhores, eu já teria um corpão sarado há muito tempo atrás porque só eu sei quantas vezes me matriculei em academias e sempre desisto porque? Porque? Preguiça!
Será que não tem como ela desaparecer? Apesar de que tem uma lei na física que diz “um corpo em repouso tende a permanecer em repouso”. Se isso é uma lei, portando devemos cumpri-la!




Lizzie Renata Campos Jorge 05/06/08